De repente, em pleno dezembro, já me vejo comprando livros, acessando sites, me informando sobre as próximas férias, a próxima viagem. E a última? Será que nem aconteceu ou simplesmente suas magníficas memórias já estão bem guardadas em alguma região misteriosa do cérebro, ou pior, do que resta dele? E a promessa de que postaria o restante do material quando voltasse ao Brasil? Também arquivada e esquecida? Talvez, mas sempre fica a lembrança que existe algo inacabado. Quiçá na ilusão de que o tempo tenha parado e uma viagem termine somente quando outra inicia. Não sei, a rotina é muito cruel e nos coloca em “piloto automático” no momento que o avião toca o solo da pista de onde eternamente partimos.
Vou tentar então encerrar com dignidade o blog das últimas férias na tentativa de que, sinceramente, as experiências lá adquiridas se somem com as próximas e que nada tenha sido em vão.
Recorrendo aos arquivos fotográficos, organizados cronologicamente, minha mente se "teletransporta" para fevereiro de 2011 e me faz lembrar da próxima incursão, o dia seguinte da visita às catacumbas:
O Objetivo era encontrar um brechó recomendado por um querido amigo: Ding Fring.
De metrô, chegamos na Rue de Belleville, 139, 7° distrito (arrondissement). Na porta o clássico aviso - já volto - frustrou nossa expectativa. Para não ficar aguardando parados no frio, resolvemos dar uma caminhada...
...e encontramos a Paroisse Saint Jean Baptiste de Belleville, na mesma Rue de Belleville, nº 139, que antes de tudo, serviu para descansar e nos abrigar do frio e da fina chuva que começava a cair. Como bônus, mais beleza e arquitetura gótica...
Mesmo assim, seja lá o que fosse, gostei!
Muita história nas paredes...
...a triunfal saída...
..e lá estava a suposta "arte contemporânea", desta vez posando de Objeto Voador Não Identificado!
Para não esquecer a crise da zona do Euro (nouveaux pauvres?), cena nem tão incomum em Paris e muito bem conhecida de nós, brasileiros (avenir nouveaux riches?).
Já ia esquecendo, o objetivo da viagem até o arrondissement 7. A Ding Fring, aberta!
Valeu a pena o cheirinho de mofo do lugar.
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