... por sinal muito interessante,
...uma multidão nos chamou atenção e fomos conferir. Era uma ruazinha com dezenas de
lojas de souvenirs de gosto duvidoso e ao fundo, um carrosel já acendia suas
luzes, no crepúsculo.
Seguimos em frente e lá estava ela, a basílica do Sacré-Coeur (está fazendo 150 anos, uma das mais novas da cidade!), uma escadaria imensa, apinhada de turistas (primeira vez que vi Paris com tantos nessa época). Não paga pra entrar, mas é proibido fotografar e é cheia de caça-níqueis com um desenho de Jesus que meu companheiro não se conteve e riu muito - discretamente - porque parecia o Jesus de South Park, e ainda, embaixo de cada santo havia uma caixinha com buraquinhos para mais....dinheirinho (parece mais profano do que o Museu do Erotismo).
Bom, não acendemos nenhuma vela para nenhum santo, que aliás, custavam módicos 3 euros a minúscula e 10 a mais crescidinha.
Então, nos enebriamos caminhando pelas ruazinhas de Montmartre, onde está plantada a profana construção. Tem artistas de rua pintando retratos dos turistas, do próprio lugar...
e restaurantes charmosíssimos, tão charmosos que dava a sensação de que aquilo tudo era armadilha para turista. Sim, dá para captar um pouco do passado, mas que tem até pintor caça-níquel, isso tem!
Seguindo o baile, encontramos o Museu de Salvador Dalí, mas como era bem carinho, e já visitamos o outro de Londres, que também abriga outro sofá-lábios de Mae West, elefantes-girafas com pirâmides e relógios derretidos, ficamos apenas com a fachada e a lojinha do museu...
...do qual fomos corridos por um gaúcho imbecil que bradava, ora em mau inglês ora em mau português, seus feitos de turista: fui na Suíça, fui não-sei-onde, fui em Florianópolis ( ! ) para o coitado do funcionário.
Na volta, belas paisagens nos agurdavam.
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